Entidades da umbanda
sábado, 13 de junho de 2015
Preparação para uma gira de Umbanda
Médiuns
Os médiuns ou cavalos, como queiram, da Umbanda, têm que tomar certos cuidados para seu perfeito desenvolvimento. Devem cuidar de sua cultura, honrar os espíritos acima de tudo, doar-se inteiramente à casa em que trabalham, sem entretanto esquecer de equilibrar sua vida profissional, social e familiar e fugir do fanatismo tão nocivo ao bem estar dos religiosos. Deve respeitar as outras religiões, sem querer impor aos outros as suas convicções.
Não beber, controlar seu emocional e não cobrar nada da religião. Nunca aceitar favores ou pagamentos pelos trabalhos que fizer e jamais usar a energia do sangue em seus trabalhos e, principalmente, nunca sacrificar nenhum animal. Por isso mesmo, antes de se filiar à uma casa, deve saber dos princípios filosóficos dos seus dirigentes. Deve fazer da Umbanda uma religião alegre, gostosa e vibrante. Para isso não deve se imiscuir nos problemas dos irmãos de corrente, sem jamais julgá-los. Deve respeitar a hierarquia da casa, muito embora lhe caiba o direito de também ser respeitado.
Muito médium tem dúvidas sobre as incorporações, confundindo-se nas mensagens, achando que não é o espírito falando, mas sim sua própria cabeça. Espero com esta nota dirimir dúvidas aos médiuns e trazer-lhes a certeza que quando for animismo os dirigentes da casa sabem como corrigi-lo.
Terceira Energia
Muito médium tem dúvidas sobre as incorporações, confundindo-se nas mensagens, achando que não é o espírito falando, mas sim sua própria cabeça. Espero com esta nota dirimir dúvidas aos médiuns e trazer-lhes a certeza que quando for animismo os dirigentes da casa sabem como corrigi-lo. Vejam como funciona: existe uma fusão do espírito do médium com o espírito comunicante, criando-se uma terceira energia. Gosto de dar exemplos. O CAFÉ e o leite, separados, são puros. Misturados criam uma terceira bebida, podendo ser mais preto ou mais branco, conforme a quantidade das bebidas. Mas sempre a união de ambos terá uma terceira qualidade.
É impossível a comunicação pura do espírito. O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade.
Facilitar as Incorporações
Quando o médium está preparado para seguir o procedimento normal do aprendizado, ele não deve segurar as incorporações, e jamais esquecer o momento certo da incorporação. Se está se chamando um espírito pelo ponto individual ele não deve dar passagem, exceto se for ponto de linha, o momento for oportuno e permitido pelo desenrolar da gira. O médium deve facilitar a incorporação. Na Umbanda as entidades têm incorporações típicas da linha. O índio é ereto, forte e incorpora com um vibração firme, algumas vezes se ajoelhando e batendo no peito. O preto-velho já é mais macio na incorporação, se curva e faz o tipo de cansado e a criança o tipo infantil. Quando o ponto estiver induzindo o tipo da entidade, o médium já deve estar psicologicamente preparado para receber e se comportar conforme o tipo da entidade. É um erro lutar contra o espírito, ou seja, receber um índio como se fosse um preto-velho. De propósito até agora não falei do exu e da pomba-gira, para dar um destaque de grande importância: Exu não é aleijado e Pomba-gira não é prostituta. Ambos são entidades maravilhosas e não precisam fazer o tipo distorcido do folclore da Umbanda. Na continuidade, quando estivermos falando de cada linha, darei melhores explicações.
Cuidados e deveres
O médium tem um complexo espiritual chamado aura, que é formado pelo material (o corpo físico), o duplo etéreo (ou cascão), o perispírito e o espírito. A aura é formada por elementos energéticos que se chama chacras. É por eles que o espírito incorpora, até unir o seu espírito com a aura do cavalo. Por esse motivo é importante haver uma preparação do médium nos dias de gira para que sua aura esteja leve e limpa, através de um banho de erva, bons pensamentos, com o mental sem mágoa ou raiva. Sua atenção no dia dos trabalhos deve estar sempre voltada para reunião com os irmãos da corrente, procurar a alegria, boa leitura, não dizer palavrões, não comer carne e fazer refeições leves. Alguns autores e dirigentes dizem que a mulher com menstruação não deve participar da gira e muito menos incorporar.
Como eu não vejo nenhuma lógica e nunca ninguém me explicou de forma convincente essa proibição, refuto o fato não criando nenhuma objeção para as médiuns em nosso terreiro. Sobre isso uma vez disseram-me que pode haver a aproximação de espíritos atrasados atrás da energia do sangue. Não me convenceu a explicação, porque acho que se algum espírito quiser sangue, ele irá aos matadouros e nunca a um terreiro organizado e protegido. Quando o médium for receber a entidade, ele deve ficar com sua mente o mais livre possível de pensamentos. Para quem não tem a prática da concentração, um bom método para facilitar a incorporação é ficar pensando no tipo da entidade que vai incorporar e respirar rapidamente e soltar pela boca o ar aspirado.
A Umbanda, como quase todas as religiões, é machista; e essa é a razão do preconceito com as mulheres em período da menstruação. Existe pai-de-santo que proíbe a mulher tocar nos atabaques. Não vejo lógica, ao contrário, um insulto à capacidade feminina.
Obrigações
Não tenho nenhuma ligação com a Igreja Católica, muito menos com as regras dessa religião, mas sou totalmente contra os padres que se rebelam com as dificuldades de viver no celibato. Quando foram coroinhas, seminaristas e se ordenaram padres, sabiam que não se podiam casar. Por que depois que entram ficam contra?
As regras são bem claras. Por isso é bom que os candidatos ao ingresso no terreiro conheçam antecipadamente as suas obrigações e o que devem ou não fazer. Existe um compromisso com o terreiro a que forem pertencer, seja ele qual for: vontade de evoluir espiritualmente, disciplina na corrente, submissão aos mandos da hierarquia, se não puderem amar seus irmãos ao menos os tolerem, não criticar os outros, cuidar para que suas palavras sempre sejam de incentivo e amor, cuidar e zelar por seu material dos trabalhos e de sua roupa branca, honrar a respeitar o nome dos espíritos, respeitar as outras religiões, sempre que tiverem dúvidas perguntar aos dirigentes, não hesitar quando forem convocados para auxiliar o outro como cambono, não fomentar brigas e discórdias, não faltar aos trabalhos (inclusive os que forem marcados em outros dias), cumprir os horários dos trabalhos, não freqüentar outros trabalhos sem autorização do dirigente, cantar os pontos e auxiliar a manutenção da gira e outras condições que o bom senso determina e que por qualquer motivo eu não tenha mencionado. Sou contra regras e prego a liberdade, mas jamais o médium deve esquecer que a sua liberdade cessa quando começa a do outro.
Servir como cambono por um período no terreiro é uma obrigação dos médiuns novos. Servir e assistir os trabalhos das entidades vai dar um conhecimento significativo sobre a forma como os Orixás trabalham. Para conhecimento de todos, o que mais aborrece um dirigente é a má vontade do médium quando ele é convocado para ajudar como cambono. Quando comecei na Umbanda eu pedi, por minha espontânea vontade, ao meu pai-de-santo a oportunidade de eu servir alguém como cambono. Não me arrependi porque aprendi muito.
O médium não deve ficar olhando os outros, julgar ou criticar seu irmão de corrente. Deve cuidar somente de si e deixar para a hierarquia corrigir o erro dos outros.
Levar seu material de trabalho e manter sua roupa branca sempre limpa e em ordem e, se não quiser ficar descalço, usar uma alpargata com sola de cordas e nunca tênis.
Chegar e cumprir à risca os horários dos trabalhos e quando não puder participar dos mesmos, avisar com antecedência a sua ausência.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Mediuns consciente e inconsciente na umbanda
MEDIUNIDADE DE INCORPORAÇÃO Como sabemos a
mediunidade de incorporação pode ser: Consciente Semi-consciente Inconsciente -
“CONSCIENTE” Na mediunidade de incorporação consciente o Guia aproxima-se do
médium e faz ligações apenas junto ao cérebro de seu médium e a ele envia seus
pensamentos. Nesta situação o Guia se valerá também de outros tipos
de mediunidade que o médium apresente como exemplo; A mediunidade
intuitiva, A auditiva E a sensitiva. O
Guia de um médium consciente sempre irá utilizar todos os meios que tiver ao
seu alcance para se fazer compreendido e transmitido aos seus consulentes.
Neste caso o médium permanecerá consciente e notará todas as situações que
ocorram no ambiente dos trabalhos e quando desenvolvido corretamente e ciente
de seu papel como médium, a atuação de seu Guia aumentará gradativamente
através da assiduidade do médium nos trabalhos, situação em que o médium quanto
mais assíduo nos trabalhos, mais passa a perceber movimentos dos seus braços,
pernas e da boca sem o seu comando e nesse patamar caminha para
semi-consciência. Por ser a mediunidade de incorporação consciente a mais comum,
é ela que mais confusão faz na mente de um médium no inicio de sua missão, o
que o faz muitas vezes duvidar das comunicações enviadas a sua mente, onde
imagina estar transmitindo com suas próprias palavras as comunicações que lhe
chegam a mente o que não corresponde a realidade que vive o médium consciente
quando integrado a uma corrente séria. O médium consciente quando firme e
convicto de sua missão mediúnica não dá importância ao fator consciência de sua
mediunidade e segue com naturalidade na sua missão, adaptando-se aos meios que
seu Guia usa para se comunicar e se fazer compreendido. Quanto mais dedicado a
sua missão é o médium consciente, maiores serão as influencias de seus Guias,
que vão gradativamente se apresentando com maior força, o que é lógico, aumenta
muito a fé do médium em seus Guias. Mediunidade exige adestramento constante,
quanto mais adestrado, menos propenso a duvidas ficará qualquer médium. Na
aproximação do Guia que tenta fazer as ligações necessárias entre ele e o
médium, são comuns os tremores do corpo e o aumento forte da respiração do
médium, esse fato ocorre devido ao deslocamento sutil do duplo etéreo do
médium. - “SEMI-CONSCIENTE” É semi-consciente quando o Guia atua sobre o
cérebro e o duplo etéreo do médium e movimenta os órgãos da fala e os membros
do médium com maior facilidade e naturalidade, mas o médium poderá ter ainda em
grande parte a visão do que ocorre a sua volta e percebe em grande parte o que
ocorre no ambiente dos trabalhos. Nesta situação, o médium ao final da incorporação,
terá vagas lembranças dos fatos e pessoas que com o seu guia tiveram contato. A
manifestação do Guia será forte e claramente sentida pelo médium, porém, a
lembrança dos fatos desaparece rapidamente, podendo-se comparar a um sonho,
rapidamente esquecido. Esse tipo de mediunidade já é menos comum, ou seja, a
cada 100 médiuns em início de seu desenvolvimento, 15 ou 20 estarão desta forma
classificados Na aproximação do Guia que tenta fazer as ligações necessárias
entre ele e o médium, também são comuns os tremores do corpo e o aumento forte
da respiração do médium, esse fato ocorre pelo mesmo motivo, o deslocamento
sutil do duplo etéreo do médium - “INCONSCIENTE” É médium inconsciente quando o
Guia atua de forma ampla sobre o espírito, o cérebro e o duplo etéreo do
médium, ocasião em que o médium adormece, mas permanece ao lado do seu corpo,
ligado fortemente por um cordão magnético, também conhecido como cordão
prateado. (na imagem está representado pela cor rosa). Na aproximação do Guia
que tenta fazer as ligações necessárias entre ele e o médium, são também comuns
os tremores do corpo e o aumento forte da respiração do médium, esse fato
também ocorre devido ao deslocamento sutil do duplo etéreo do médium. Neste
caso, a posse do guia sobre o corpo do médium é total. Uma vez terminada a
incorporação, o médium de nada recordará dos fatos ou pessoas que com os seus
guias tiveram contato. Esse tipo de mediunidade NÃO É COMUM. Na média, a cada
100 médiuns, em início de seu desenvolvimento, de 1 a 3 médiuns poderão ser
totalmente inconscientes.
Preto velho na umbanda
Pretos Velhos.As grandes metrópoles do período colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, etc, subjugaram nações africanas, fazendo dos negros mercadorias, objetos sem direitos ou alma. Os negros africanos foram levados a diversas colônias espalhadas principalmente nas Américas, em plantações no Sul de Portugal e em serviços de casa na Inglaterra e França.
Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas técnicas para poder arrematar os negros: Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da África. Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc. Os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais, ou corrompiam os chefes da tribo financiando as guerras e fazendo dos vencidos, escravos. No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos séculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no século XVIII e XVIII. Os primeiros grupos que vieram para essas regiões foram os bantos, cabindos, sudaneses, iorubás, geges, hauçá, minas e malês.
A valorização do tráfico negreiro, fonte da riqueza colonial, custou muito caro, em quatro séculos, do XV ao XIX, a África perdeu, entre escravizados e mortos 65 a 75 milhões de pessoas, e estas constituíam uma parte selecionada da população. Arrancados de sua terra de origem, uma vida amarga e penosa esperava esses homens e mulheres na colônia: trabalho de sol a sol nas grandes fazendas de açúcar. Tanto esforço, que um africano aqui chegado durava, em média, de sete a dez anos! Em anos! Em troca de seu trabalho os negros recebiam três "pês": Pau, Pano e Pão. E reagiam a tantos tormentos suicidando-se, evitando a reprodução, assassinando feitores, capitães-do-mato e proprietários.
Em seus cultos, os escravos resistiam simbolicamente à dominação. A "macumba" era, e ainda é, um ritual de liberdade, protesto, reação à opressão. As rezas, rezas, batucadas, danças e cantos eram maneiras de aliviar a asfixia da escravidão. A resistência também acontecia na fuga das fazendas e na formação dos quilombos, onde os negros tentaram reconstituir sua vida africana. Um dos maiores quilombos foi o Quilombo dos Palmares onde reinou Ganga Zumba ao lado de seu guerreiro Zumbi (protegido de Ogum).
Os negros que se adaptavam mais facilmente à nova situação recebiam tarefas mais especializadas, reprodutores, caldeireiro, carpinteiros, tocheiros, trabalhador na casa grande (escravos domésticos) e outros, ganharam alforria pelos seus senhores ou pelas leis do Sexagenário, do Ventre livre e, enfim, pela Lei Áurea.
A Legião de espíritos chamados "Pretos-Velhos" foi formada no Brasil, devido a esse torpe comércio do tráfico de escravos arrebanhados da África. Estes negros aos poucos conseguiram envelhecer e constituir mesmo de maneira precária uma união representativa da língua, culto aos Orixás e aos antepassados e tornaram-se um elemento de referência para os mais novos, refletindo os velhos costumes da Mãe África.
Eles conseguiram preservar e até modificar, no sincretismo, sua cultura e sua religião. Idosos mesmo, poucos vieram, já que os escravagistas preferiam os jovens e fortes, tanto para resistirem ao trabalho braçal como às exemplificações com o látego. Porém, foi esta minoria o compêndio no qual os incipientes puderam ler e aprender a ciência e sabedoria milenar de seus ancestrais, tais como o conhecimento e emprego de ervas, plantas, raízes, enfim, tudo aquilo que nos dá graciosamente a mãe natureza. Mesmo contando com a religião, suas cerimônias, cânticos, esses moços logicamente não poderiam resistir à erosão que o grande mestre, o dizemos que são os "Psicólogos da Umbanda".
Eis aqui, como exemplo, o nome de alguns Pretos-Velhos:
Pai Cambinda (ou Cambina), Pai Roberto, Pai Cipriano, Pai João ,Pai Congo, Pai José D'Angola, Pai Benguela, Pai Jerônimo, Pai Francisco, Pai Guiné, Pai Joaquim, Pai Antônio, Pai Serafim, Pai Firmino D'Angola, Pai Serapião, Pai Serapião, Pai Fabrício das Almas, Pai Benedito, Pai Julião, Pai Jobim, Pai Jobá, Pai Jacó, Pai Caetano, Pai Tomás, Pai Tomé, Pai Malaquias, Pai Dindó, Vovó Maria Conga, Vovó Manuela, Vovó Chica, Vovó Cambinda (ou Cambina), Vovó Ana, Vovó Maria, Vovó Redonda, Vovó Catarina, Vovó Luíza, Vovó Rita, Vovó Gabriela, Vovó Quitéria, Vovó Gabriela, Vovó Mariana, Vovó Maria da Serra, Vovó Maria de Minas, Vovó Rosa da Bahia, Vovó Maria do Rosário, Vovó Benedita
Obs: Normalmente os Pretos-Velhos tratados por Vovô ou Vovó são mais "velhos" do que aqueles tratados por Pai, Mãe, Tio ou Tia.
Atribuições
Eles representam a humildade, força de vontade, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz. Não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram submetidos no passado.
Com seus cachimbos, fala pausada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam àqueles que necessitam, independentes de sua cor, idade, sexo e de religião. São extremamente pacientes com os seus filhos e, como poucos, sabem incutir-lhes os conceitos de Karma e ensinar-lhes resignação.
O
termo "Velho", "Vovô" e "Vovó" é para sinalizar
sua experiência, pois quando pensamos em alguém mais velho, como um vovô ou uma
vovó subentendemos que essa pessoa já tenha vivido mais tempo, adquirindo assim
sabedoria, paciência, compreensão. É baseado nesses fatores que as pessoas mais
velhas aconselham. No mundo espiritual é bastante semelhante, a grande
característica dessa linha é o conselho. É devido a esse fator que
carinhosamente
terça-feira, 26 de maio de 2015
Êres na Umbanda
Conhecendo as Criança.São a alegria que contagia
a Umbanda. Descem nos terreiros simbolizando a pureza, a inocência e a
singeleza. Seus trabalhos se resumem em brincadeiras e divertimentos. Podemos
pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer
confidências, mexericos, mas nunca para o mal, pois eles não atendem pedidos
dessa natureza. São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por
continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando
em médiuns nos terreiros de Umbanda. Em sua maioria, foram espíritos que
desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua
última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos
e doces. Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem
específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás, sendo
extremamente respeitados pelos caboclos e pelos pretos-velhos. É uma falange de
espíritos que assumem em forma e modos, a mentalidade infantil. Como no plano material,
também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser
tutelada. É a única linha em que a comida de santo, leva tempero especial
(açúcar). É conhecido nos terreiros de Nação e Candomblé, como (ÊRES ou IBEJI).
Na representação nos pontos riscados, Ibeji é livre para utilizar o que melhor
lhe aprouver. A linha de Ibeji é tão independente quanto à linha de Exu.
Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas
entidades que se apresentam de maneira infantil. No Candomblé, o Erê, tem uma
função muito importante. Como o Orixá não fala, é ele quem vem para dar os
recados do pai. É normalmente muito irrequieto, barulhento, às vezes brigão,
não gosta de tomar banho, e nas festas se não for contido pode literalmente
botar fogo no oceano. Ainda no Candomblé, o Erê tem muitas outras funções, o
Yaô, virado no Erê, pode fazer tudo o que o Orixá não pode, até mesmo as
funções fisiológicas do médium, ele pode fazer. O Erê muitas vezes em casos de
necessidade extrema ou perigo para o médium, pode manifestar-se e trazê-lo para
a roça, pegando até mesmo uma condução se for o caso. Na Umbanda mais uma vez,
vemos a diferença entre as entidades/divindades. A Criança na Umbanda é apenas
uma manifestação de um espírito cujo desencarne normalmente se deu em idades
infanto-juvenis. São tão barulhentos como os Erês, embora alguns são bem mais
tranqüilos e comportados. No Candomblé, os Erês, tem normalmente nomes ligados
ao dono da coroa do médium. Para os filhos de Obaluaiê, Pipocão, Formigão, para
os de Oxossi, Pingo Verde, Folinha Verde, para os de Oxum, Rosinha, para os de
Iemanjá, Conchinha Dourada e por ai vai. As Crianças da Umbanda tem os nomes
relacionados normalmente a nomes comuns, normalmente brasileiros. Rosinha,
Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc... As crianças de
Umbanda comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas, os
Erês do Candomblé além desses, comem frangos e outras comidas ritualísticas
como o Caruru, etc... Isso não quer dizer que uma Criança de Umbanda não poderá
comer Caruru, por exemplo. Com Criança tudo pode acontecer. Quando incorporadas
em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como
qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para
não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Os
"meninos" são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as
"meninas" são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando
e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc... Estas
características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que
eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o
terreiro ou alguém da assistência. Os pedidos feitos a uma criança incorporada
normalmente são atendidos de maneira bastante rápida. Entretanto a cobrança que
elas fazem dos presentes prometidos também é. Nunca prometa um presente a uma
criança e não o dê assim que seu pedido for atendido, pois a
"brincadeira" (cobrança) que ela fará para lhe lembrar do prometido
pode não ser tão "engraçada" assim. Poucos são aqueles que dão
importância devida às giras das vibrações infantis. A exteriorização da
mediunidade é apresentada nesta gira sempre em atitudes infantis. O fato,
entretanto, é que uma gira de criança não deve ser interpretada como uma
diversão, embora normalmente seja realizada em dias festivos, e às vezes não
consegamos conter os risos diante das palavras e atitudes que as crianças tomam.
Mesmo com tantas diferenças é possível notar-se a maior características de
todos, que é mesmo a atitude infantil, o apego a brinquedos, bonecas, chupetas,
carrinhos e bolas, como os quais fazem as festas nos terreiros, com as crianças
comuns que lá vão a busca de tais brinquedos e guloseimas nos dias apropriados.
A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, à 27 de
Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros do pais. Uma
curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja
erigida para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco e
ainda existe. Não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões.
Preferem as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação
sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os
pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros,
não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas
humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles. Muitas
entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas e
têm mais poder do que imaginamos. Mas como não são levadas muito a sério, o seu
poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram
associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos
elementos. MAGIA DA CRIANÇA O elemento e força da natureza correspondente a
Ibeji são... todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer
dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais
de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são
a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da
aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com
uma força imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, são mais procurados
para os casos de família e gravidez. A Falange das Crianças é uma das poucas
falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e
cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração
infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma
criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem
velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. A entidade conhecida na
umbanda por erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho
chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de
bolinhas -o refrigerante e trata a todos como tio e vô. Os erês são, via de
regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro. ONDE MORAM AS CRIANÇAS
A respeito das crianças desencarnadas, passamos a adaptar um interessante texto
de Leadbeater, do seu livro "O que há além da Morte". "A vida
das crianças no mundo espiritual é de extrema felicidade. O espírito que se
desprende de seu corpo físico com apenas alguns meses de idade, não se
acostumou a esse e aos demais veículos inferiores, e assim a curta existência
que tenha nos mundos astral e mental lhe será praticamente inconsciente. Mas o
menino que tenha tido alguns anos de existência, quando já é capaz de gozos e
prazeres inocentes, encontrará plenamente nos planos espirituais as coisas que
deseje. A população infantil do mundo espiritual é vasta e feliz, a ponto de
nenhum de seus membros sentir o tempo passar. As almas bondosas que amaram seus
filhos continuam a amá-los ali, embora as crianças já não tenham corpo físico,
e acompanham-nas em seus brinquedos ou em adverti-las a evitar aproximarem-se
de quadros pouco agradáveis do mundo astral." "Quando nossos corpos
físicos adormecem, acordamos no mundo das crianças e com elas falamos como
antigamente, de modo que a única diferença real é que nossa noite se tornou dia
para elas, quando nos encontram e falam, ao passo que nosso dia lhes parece uma
noite durante a qual estamos temporariamente separados delas, tal qual os
amigos se separam quando se recolhem à noite para os seus dormitórios. Assim,
as crianças jamais acham falta do seu pai ou mãe, de seus amigos ou animais de
estimação, que durante o sono estão sempre em sua companhia como antes, e mesmo
estão em relações mais íntimas e atraentes, por descobrirem muito mais da
natureza de todos eles e os conhecerem melhor que antes. E podemos estar certos
de que durante o dia elas estão cheias de companheiros novos de divertimento e
de amigos adultos que velam socialmente por elas e suas necessidades,
tomando-as intensamente felizes." Assim é a vida espiritual das crianças que
desencarnaram e aguardam, sempre felizes, acompanhadas e protegidas, uma nova
encarnação. É claro que essas crianças, existindo dessa maneira, sentem-se
profundamente entristecidas e constrangidas ao depararem-se com seus pais,
amigos e parentes lamentando suas mortes físicas com gritos de desespero e
manifestações de pesar ruidosas que a nada conduzem. O conhecimento da vida
espiritual nos mostra que devemos nos controlar e nos apresentar sempre
tranquilos e seguros às crianças que amamos e que deixaram a vida física. Isso
certamente as fará mais felizes e despreocupadas.
CIGANA DO PANDEIRO
Lenda da Cigana do Pandeiro
Num reino da Idade Antiga havia uma jovem chamada Márcia, que curava as pessoas doentes através de seus poderes paranormais e de fórmulas mágicas. Por isto o povo apelidou a moça de bruxa.
Um certo dia, o príncipe Felipe ficou muito doente. Então o rei mandou chamar Márcia. Esta garota ao colocar os olhos em Felipe se apaixonou por ele e tirou sua enfermidade através de feitiços.
Uma semana depois o príncipe casou-se com sua amada Amanda. Assim, Márcia ficou enfurecida e jogou uma praga:
- A partir da data deste matrimônio, nesta vila não haverá mais Sol e muito menos arco-íris. Aqui só existirão chuvas e tempo nublado para todo o sempre.
Desta maneira o tempo fechou e permaneceu assim por muitos anos.
Um belo dia, uma caravana de ciganos aproximou-se daquele reino e montou acampamento lá. Logo estranharam o mau tempo, mas pensaram que se tratava de uma chuva passageira. Naquela mesma tarde eles desfilaram pelas ruas da vila trazendo muita alegria, dança, canto e harmonia.
O príncipe, que olhava tudo pela janela, convidou os ciganos para se apresentarem no castelo. Desta maneira, estes artistas deram um espetáculo no palácio durante a noite. Após o show, a cigana chamada Sol aproximou-se da princesa Amanda e comentou:
- Seu reino é muito bonito, pena que este clima nublado parece ser eterno.
Então a nobre comentou:
- O problema é que este clima é, realmente, eterno por causa de uma praga que uma feiticeira lançou. Diz a lenda que só uma mulher estrangeira e virgem pode libertar a nossa terra das tempestades eternas se ela tocar um instrumento mágico feito de um animal que é manso de dia mas que, nas Luas Cheias, pode ser feroz.
Ao escutar isto, Sol tentou tocar todos os instrumentos que o seu povo tinha: violino, gaita, lira e tambor. Porém nada fez efeito.
Assim, a moça se despediu dos nobres e voltou ao seu acampamento. Então ela orou:
- Santa Sara, por favor, me dê uma luz!
Naquele momento Michel, o avó de Sol, estava sentado numa banqueta em frente à tenda. Quando, de repente, uma cabra saiu correndo em direção ao idoso.
A jovem cigana, ao perceber isto, pegou uma lança que estava ao seu lado e lançou em direção ao animal furioso, que morreu na hora. Ao se aproximar do bicho morto, ela achou um aro de metal caído no chão. Naquele instante a moça teve uma idéia:
- Farei um instrumento musical com o couro desta cabra, com este aro de metal e com as platinelas que estão na minha tenda.
Esta jovem passou a madrugada inteira fazendo um pandeiro com o material achado. Deste jeito, quando chegou às dez da manhã, o instrumento já estava pronto e ela resolveu tocá-lo no meio da tempestade.
De repente, a chuva parou, o Sol se abriu e um enorme arco-íris surgiu no céu. Alguns minutos depois as cores do arco-íris vieram em direção ao seu pandeiro e viraram fitas dentro dos buracos deste instrumento.
A princesa Amanda e o príncipe Felipe, que viram tudo pela janela, ficaram tão contentes com o fato que presentearam os ciganos com um baú cheio de tesouros.
Assim surgiu a lenda da Cigana do Pandeiro.
sábado, 23 de maio de 2015
Exu do lodo

segunda-feira, 18 de maio de 2015
A vela significa a chama e a verocidade de nossa alma, pois ela acessa significa a chama da nossa fé.Então a cada pedido ou a cada agradeçimento, temos sempre que ter o ato de acreditar e tendo a firmesa daquilo que esta se pedindo, pois cada pensamento tem uma força ou reação.
Se você esta temdo uma vibração negativa, aquela vela vai ter a reação negativa no seu pedido, tipo estou atribulada em casa e fazendo o pedido.Esta vela vai pegar o negativo, por isto precisa uma preparação antes.Pois tendo_se fé tudo vai dar certo.
Uso das velas:
Se você esta temdo uma vibração negativa, aquela vela vai ter a reação negativa no seu pedido, tipo estou atribulada em casa e fazendo o pedido.Esta vela vai pegar o negativo, por isto precisa uma preparação antes.Pois tendo_se fé tudo vai dar certo.
Uso das velas:
Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido
à sua representação como símbolo da pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do
Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos rituais de
magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.
O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma vibração
muito forte. As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram na
mesma freqüência, com resultados mais favoráveis.
Considerando que a força da vela está mais na força mental
do mago, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de
concentração, devido a conjugação de freqüências idênticas.
Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou
não alterar o resultado dos trabalhos de magia, pois dependerá em grande parte
da força mental do mago.
Ficou estabelecida que a cor amarela, que deriva da
vermelha, é a cor do Orixá Iansã, também pelo fato de ser uma energia de luta.
As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para continuar em sua
freqüência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que
se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos da
magia. Todavia, o umbandista deverá ter o cuidado de acender sempre em numero
impar de velas, pois no ocultismo os números ímpares não se anulam, por
terminarem sempre em um; daí sua força mágica, por não ser um número divisível.
Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de
unificação. Três velas representam na mente humana a trindade divina (Pai,
Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso inconsciente coletivo
o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o
material (4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo
(Deus), e assim por diante.
A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma
freqüência do Orixá Oxum, a senhora das águas doces e que atua sob a vibração
de Yemanjá. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para Oxum como para
Yemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros
preferem usar as velas bicolores, nas cores azul e branca, para Yemanjá.
Estabeleceu-se a cor marrom-ocre é a cor do Orixá Xangô,
levando-se em consideração a neutralidade dessa mesma cor. A energia de Xangô
emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores.
Curiosamente, prevaleceu a cor mais freqüente, que a das pedras sobre a
superfície da terra.
A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção
das cores amarela e azul, vibra na freqüência do Orixá Oxossi, o senhor das
matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa numa mata, que tem a cor verde,
possui uma força vibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia.
A cor rosa, com sua vibração cheia de vida, vibra na
freqüência da energia da falange dos espíritos das crianças, conhecidas também
como Ibejis. Velas bicolores, nas cores azul e rosa, são acesas também com o
mesmo resultado das velas cor-de-rosa.
A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a
morte física (note-se que a morte também tem o significado de vida, conforme o
ponto de vista) e tem a mesma freqüência de Omulú, o senhor da calunga ou do
cemitério. O uso desta cor de vela deve-se restringir aos magos cujo conhecimento
é maior e especificamente às entidades, pois sua freqüência é altamente
negativa.
As velas bicolores, nas cores vermelha e preta, são
utilizadas para os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de preferência
por quem conhece os segredos da magia, ou seja, por quem conhece a “mironga”. A
vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de
luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo
proposto inicialmente.
As velas bicolores, nas cores branca e preta, são utilizadas
nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a orientação
direta dos próprios Pretos Velhos.
Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas
de cera, por sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as
cerimônias (nos terreiros que procedem cerimônias) como por exemplo: batismos,
cruzamentos, confirmações, casamentos, etc.
Anjo da Guarda - branca
Baiano - branca
Boiadeiro - branca
Caboclo de Ogum – bicolor branca e vermelha ou vermelha
Caboclo de Oxóssi - verde
Caboclo de Xangô - marrom
Caboclas – bicolor branca e verde ou branca, verde
Criança – rosa ou bicolor azul e rosa
Exú – bicolor preta e vermelha
Iansã - laranja
Yemanjá - azul CLARO ou branca
Marinheiro – bicolor branca e azul, ou branca, azul
Nanã - lilás
Obaluayê (Omulú) - branca e preta (amarela e preta)
Ogum – vermelha ou azul marinho
Oxalá – branca
Oxóssi – verde
Oxum – amarela ou azul anil
Pombo-Gira - vermelha
Pretas-Velhas – bicolor branca e preta, ou roxa
Pretos-Velhos – bicolor branca e preta
Xangô - marrom
(Mensagens das velas)
As divindades ou entidades também nos enviam
Mensagens através das velas e assim, dependendo
De seu comportamento, podem significar:
1) Quando a vela não acende de imediato:
A divindade invocada pode ter dificuldade em Se
Conectar. O seu astral pode estar baixo.
2) Quando a chama da vela tem a cor azulada:
Demonstra que por perto se encontram as entidades
De bom caráter, indicando um bom sinal.
3) Quando a chama da vela é vacilante, intermitente
Ou piscante:
A divindade está querendo alertar-lhe Que o seu pedido
Sofrerá algumas mudanças.
4) Quando a chama solta fagulhas:
A divindade providenciará alguém que servirá Como
Ponte de ligação entre você e a entidade.
5) Quando a chama oscila, aumentando e diminuindo:
A divindade está lhe avisando que você está muito
Disperso (a) é necessário maior concentração.
6) Quando a chama assume a forma de espiral:
A mensagem significa que o seu pedido será Atendido.
7) Quando o pavio é repartido em dois:
A entidade não está entendendo o seu pedido.
8) Quando a ponta do pavio permanece brilhante:
O seu pedido será atendido com êxito.
9) Quando a vela chora muito:
A divindade está informando que a realização
De seu pedido será muito difícil.
10) Quando a vela se apaga:
A divindade está lhe avisando que somente Realizará a
Parte mais difícil cabendo a você Resolver o Restante.
11) Quando após a extinção da vela sobrar um Pouco de
Pavio e alguma cera ao seu redor:
A divindade está pedindo para continuar o Ritual,
Pois somente uma vela não foi suficiente
Assinar:
Postagens (Atom)